Biocentrismo e o fluxo de Energia Vital

 

Biocentrismo

e o fluxo de Energia Vital

Por Oilson Carlos Amaral

Em meio às intricadas tapeçarias do universo, desvendamos um fenômeno enigmático: o fluir da energia vital, uma corrente que transcende os confins do reino vegetal e anima as próprias estrelas. Em nossa busca, mergulhamos nas profundezas do Biocentrismo Cósmico, professado pelo Dr. Robert Lanza, onde a energia primordial é a linguagem sutil da existência.

Emerge a indagação: onde começa o ballet cósmico da energia vital? Seria no solo mineral, nas partículas primordiais que silenciosamente tecem a trama da realidade? Ou será no reino vegetal, onde as folhas ondulantes parecem dançar ao ritmo dos ventos estelares, capturando a essência da vida que permeia todos os cantos do cosmos?

Desde os confins silenciosos do mineral até a exuberância verde do vegetal, o fluxo de energia vital segue sua jornada. Dos animais vegetarianos até os predadores carnívoros, como o humano, esse fluxo transcende fronteiras, traçando um mapa de interconexões que ecoa os padrões etéreos do espaço-tempo.

Olhando além do visível, encontramos manifestações desse fluxo na coreografia dos oceanos, onde correntes misteriosas transportam o calor e os mistérios das profundezas para os recantos mais remotos da Terra. Nos ventos que carregam em suas asas o segredo da umidade e do calor, espalhando vida e mensagens através das terras e mares.

Em cada folha que balança, encontramos um testemunho do fluxo ascendente da energia vital. Das raízes sombrias até os galhos que tocam o céu, essa energia dança pela estrutura das árvores, como o ritmo pulsante de um coração cósmico. Suas veias, delicadas e vitais, são canais por onde flui a essência da vida, nutrindo a maravilhosa complexidade do mundo natural.

A escolha consciente de nossa dieta é um tributo ao fluir dessa energia vital. Ao selecionarmos alimentos mais vivos, como frutas e vegetais resplandecentes, nos conectamos profundamente com o eco mais íntimo da existência. Além-fronteiras, culturas antigas escolhem consumir peixes vivos, buscando assimilar diretamente a força latente da vida.

A energia vital, o elo invisível que une galáxias e formigas, flui do Sol, das estrelas e da Lua, penetrando o manto do planeta para sustentar toda a rede da vida. Uma tapeçaria cósmica onde cada fio é entrelaçado pelo sopro da vitalidade. Um intricado mosaico que chamamos de ecossistema, onde seres e elementos dançam em harmonia cósmica.

Mas qual é o alcance desse ecossistema cósmico? Um enigma que nos instiga a questionar nossa posição, não como senhores da criação, mas como participantes em uma sinfonia intergaláctica. Será o universo, em si, um organismo vivo, cujo fluxo de energia vital abraça cada partícula e pensamento?

E quando os véus da mortalidade se desfazem, surge o mistério: sobreviverá a energia vital à morte física? A imaginação ecoa com a possibilidade de que ela continuará seu fluxo, alimentando reinos além do horizonte, unindo-nos à totalidade do cosmo. No caleidoscópio de possibilidades, a energia vital ressoa como um elo inquebrável, desafiando as fronteiras do pensamento.

Que este mergulho nas águas da consciência cósmica tenha acrescentado uma nova dimensão ao seu entendimento. O universo é vasto, e nossa busca pelo conhecimento é uma jornada sem fim.

Meu amigo, minha amiga,

Seríamos nós, humanos, um mero e efêmero fluxo de energia vital nas imensas teias de vida do Universo Vivo, previsto pelo Dr. Robert Lanza.

Esse é uma pensamento novo, estranho, profundo e que merece nossa atenção.

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