Sinopse Editorial
Deuses de Koan, a Lenda é um romance de ficção científica, com recheios de esoterismo e misticismo, do autor catarinense Oilson Carlos Amaral, publicado em 2002 pela Editora Insular sob ISBN (International Standard Book Number) 85-7474-123-X – Editor Nelson Rolim de Moura, com Diagramação e Projeto Gráfico de Silva Ferreira, Capa de Mauro Dutra e Oilson Carlos Amaral, Ilustração da Capa de Alexandre Beck e Supervisão Editorial de Carlos Serrão.
Através do romance, que ocorre em um ambiente cósmico e com passagem de tempo que envolve milênios, o autor transmite ideologias de contextualização do humano na vastidão cósmica, com abordagens visionárias da evolução da tecnologia e da ciência bem como das inegáveis possibilidades místicas e esotéricas decorrentes de filosofias espirituais baseadas principalmente no Kardecismo e no Budismo.
No enredo, o protagonista Hermes, ex-monge tibetano da Terra, juntamente com sua namorada Laura e seus amigos Mostarda, Luísa e Mano, são levados para o lendário planeta Koan, o mais antigo, distante e desenvolvido do Universo. Entre aprendizados e emoções, Hermes descobre que, juntamente com Laura, faz parte de um Grande Plano Cósmico, por ele mesmo traçado milênios antes, quando então existia na forma de Arthur; e sua namorada, então esposa, na forma de Rayra.
O Grande Plano Cósmico foi inspirado nos ensinamentos do budismo (Tantra Kalachakra onde se ensina que o Universo, como tudo o que existe, também é cíclico, no sentido de “nascer”, “criar carma” e depois “renascer” em outro universo particular), e, nesse plano, Hermes relata ao Conselho de Koan sobre a existência de Deva, o ser divino que representa o bem e Klesha, o ser divino que representa o mal e que, num momento crítico e caótico do futuro Deva e Klesha deverão fundir sua essência para a criação de um novo Universo, um Universo Filho, a nascer do atual, fêmea.
O antagonismo ao personagem Hermes vem de Klesha, a divindidade do mal e de seu principal seguidor, o Ahant, um ser sauriano, que tenta destruir a Terra, mas é impedido por Hermes e seus parceiros. Embora abordando assuntos de filosofia complexa, o romance arde em emoções humanas, como na linda visita a Ganesh, o planeta dos Deuses Elefantes; no reencontro de Hermes e Laura com seus filhos no Planeta Koan (depois de mil anos) e, em algumas raras e emocionantes epifanias nas quais Deva interage com os humanos de Koan.
Em alguns momentos, o autor usa poemas para complementar as narrativas. O romance é narrado principalmente no tempo presente, embora, dado ao seu contexto pseudo épico, de abrangências cósmicas e cronológicas enormes, também contenha narrativas nos tempos passado e futuro, de forma bem balanceada e quase imperceptível ao leito.
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