A Epopeia de Gilgamesh
Em busca da imortalidade dos Deuses Alienígenas
De todos os deuses anunnakis [aqueles que do céu (Anunna) vieram para a Terra (ki)], da mitologia suméria, Gilgamesh torna-se um dos mais importantes pela profunda mensagem que passa acerca de um obscuro tema da existência humana – a imortalidade dos deuses e a mortalidade humana.
Sendo um semideus, filho da relação entre a humana Ninsuna e o anunnaki Lugalbanda, Gilgamesh não aceita que tenha herdado a mortalidade genética dos humanos e não a imortalidade genética dos deuses alienígenas.
Na epopeia de Gilgamesh, o grande rei é considerado orgulhoso e arrogante pelos deuses sumérios da época (
Shamash, Anu, Enlil, Enki, dentre outros) que então decidem lhe ensinar uma lição, enviando o homem selvagem
Enkidu para humilhá-lo.
Enkidu e Gilgamesh, após uma feroz batalha em que nenhum dos dois é derrotado, tornam-se amigos e embarcam juntos em aventuras, dentre as quais chama a atenção a busca pela árvore da vida, que, se encontrada, proveria imortalidade ao grande Rei.
Quando Enkidu é atingido pela morte, Gilgamesh cai em profunda dor e, reconhecendo sua própria mortalidade pela morte de seu amigo, questiona o significado da vida e o valor da realização humana diante da extinção final.
A dor de Gilgamesh e as questões que a morte de seu amigo evoca ressoam até hoje em todo ser humano que luta com o significado da vida diante da morte.